Os Viveiros

Produzidos a partir das melhores castas portuguesas

Como tudo começou...

A constituição da empresa Plansel teve lugar, em 1982, após a aquisição em pleno Alentejo da Quinta de S. Jorge em Montemor-o-Novo, por Jorge Böhm, alemão de nascimento, mas com grande simpatia por Portugal. 

Desde então, a empresa cresceu no sector do viveirismo vitícola, sobretudo na produção de bacelos enxertados, até essa data praticamente desconhecidos em Portugal. Posteriormente, a Viveiros Plansel iniciou um processo de diversificação e envolveu-se na propagação de oliveiras por estaca semilenhosa.

Preparação das estacas de porta-enxertos

Estacas

As estacas dos porta-enxertos, são podadas no campo e transportadas para os armazéns em reboques. Inicialmente eram confecionadas à mão; atualmente a máquinas. Todos os materiais são podados no campo separadamente e identificados por variedade e categoria de certificação, ao longo de todo o processo produtivo.
É feita uma escolha rigorosa em função do calibre da vara. Depois de cortadas as estacas, passam por uma máquina onde lhes são retirados os gomos. Por fim, são feitos molhos de 200 varas, os quais são submetidos a desinfeção.

Poda e Recolha de Varas

Os materiais de Vitis Vinifera são podados no campo, recolhidos em molhos devidamente identificados, separados por clone e categoria de certificação, e armazenados atá à sua utilização.

Tipos de certificação

Os materiais Vitis Vinifera recolhidos em campos pé-mãe podem, para além da utilização própria na produção de Bacelo enxertado, ser vendidos aos viticultores ou a colegas viveiristas. A totalidade desses materiais tem certificação, sendo a comercialização orientada para o material da categoria certificado, com etiqueta azul.

Armazenagem

Os materiais são armazenados em câmara frigorífica, com humidade e temperatura controlada, até serem utilizados.

Enxertia

A enxertia de mesa é realizada por pessoal especializado neste trabalho. A máquina faz um corte ómega, colocando as duas partes, garfo e porta-enxerto em contacto.

Estratificação

Os enxertos são acondicionados em caixas com turfa e depois colocadas em câmara de estratificação, com temperatura e humidade elevadas, durante um período de tempo variável com o bionte casta/porta-enxerto.
Os enxertos na estratificação para além de desenvolverem o calo de enxertia, também desenvolvem alguns lançamentos e raízes.

Viveiro

Passado esse tempo são retiradas, os que formaram Calo de enxertia são levadas para o viveiro, onde ficarão até ao Outono/Inverno altura em que serão arrancados, na fase de dormência.
No viveiro as plantas crescem desenvolvendo não só a parte aérea como também as raízes. E no ano seguinte estão prontas para serem plantadas.
No viveiro as plantas são submetidas a um controlo visual relativamente à variedade e estado sanitário pelo pessoal da Plansel e dos Serviços Oficiais.

Escolha

Depois de arrancadas do viveiro, as plantas são escolhidas em função dos parâmetros referidos na legislação, por pessoal especializado, posteriormente são colocados em equipamentos que permitem a supervisão técnica da escolha efetuada. Esse equipamento faz ainda corte de raízes, parafinagem e contagem de plantas.
Por fim as plantas são acondicionadas em molhos. Depois disto serão armazenadas em câmara com temperatura e humidade controlada.

Acondicionamento

Os bacelos enxertados escolhidos e preparados são armazenados em câmara frigorífica, devidamente separados de acordo com as Casta-clone/porta-enxerto, lotes de origem e categoria de certificação, até à expedição para os clientes.

Expedição

No momento da expedição para o cliente, os bacelos enxertados são acondicionados em caixas de cartão com plástico para evitar perdas de humidade, proteger dos choques e facilitar o transporte.

Nova Plantação

Chegados ao campo, no momento da plantação, são aparadas as raízes e o bacelo pode ser plantado manualmente ou à máquina.

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