Sinonímias reconhecidas: Cordovil de Moura.
Disseminação: Alentejo.
Divulgação atual da variedade: Azeite e conserva em verde.
-Cultivar muito produtiva, mas alternante.
Entrada em produção precoce.
Azeitona de peso médio (2-4g); endocarpo de peso médio (0,3-0,45g).
Relação polpa/carrço média.
-Média resistência do fruto ao desprendimento e queda natural média.
-Elevada capacidade de propagação vegetativa por estaca semilenhosa.
-Início da plena floração (na região de Elvas e ano médio): 8 de Maio; duração média da floração: 21 dias.
-Época de maturação média (2ª quinzena de Novembro - Elvas).
-Cultivar apropriada à colheita mecânica com vibrador.
-Média tolerância a solos calcários e alcalinos, susceptível ao frio, seca e sanilidade.
-Alta incidência ao olho-de-pavão e à mosca. Baixa incidência à tuberculose.
-Médio rendimento em azeite (+/- 20%) e boa qualidade. Baixo teor em ácido linoleico.
-Cultivar incluída nas DOP "Azeites do Alentejo Interior" e "Azeite de Moura".
Árvore: Vigor médio-baixo, arborescência média-espessa, porte aberto e entrenós médios (1-3).
Folha: Forma elíptico-lanceolada, largura e comprimento médios e curvatura longitudinal do limbo plana.
Inflorescência: Comprimento médio e nº de flores/inflorescência médio (18-21 flores.
Fruto: Forma ovóide e ligeiramente assimétrica; diâmetro trasnversal máximo ao ápice; ápice arredondado e base truncada; mamilo esboçado; lenticulas abundantes e pequenas; início de viragem no ápice e arroxeado a preto em plena maturação.
Endocarpo: Forma elíptica, ligeiramente assimétrico na posição A e simétrico na posição B; diâmetro trasversal máximo ao ápice; ápice arredondado e base pontiaguda; superfície rugosa; sulcos de distribuição baixos (<7); ápice com ligeiro mucrão.
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